Pular para o conteúdo

MOVIMENTO EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

MOVIMENTO EM DEFESA
DA SOBERANIA NACIONAL

NOVO LOGO 2

FAÇA PARTE DA NOSSA LUTA EM SEU ESTADO. TORNE-SE MEMBRO E PARTICIPE.

FAÇA PARTE DA NOSSA LUTA EM SEU ESTADO. TORNE-SE MEMBRO E PARTICIPE.

Yuan ultrapassa o dólar pela primeira vez nas transações internacionais da China

    Pela primeira vez, o yuan superou o dólar norte-americano como a moeda mais usada para transações internacionais chinesas. O uso do yuan em pagamentos e recebimentos internacionais aumentou para 48,4% no final de março, enquanto a participação do dólar caiu para 46,7%, de acordo com os dados da Administração Estatal de Câmbio da China.

    Como comparação, em 2010 a participação do yuan no comércio internacional da China era quase nula, segundo a Bloomberg.

    Os pagamentos e recebimentos transfronteiriços em yuan subiram em março para um recorde de US$ 549,9 bilhões, ante US$ 434,5 bilhões no mês anterior, segundo a Reuters.

    A reversão ocorre em meio à discussão, no mundo inteiro, sobre a desdolarização e uso das moedas locais no comércio entre países e nos mercados de capitais, fugindo do garrote do dólar, como explicitado pelo “armamento” da moeda norte-americana através de sanções draconianas, regras abusivas e até congelamento ou confisco de reservas alheias.

    A redução do uso do dólar também protege dos riscos de descasamento de moedas, ou seja, a penalização de outros países quando a alta de juros do Fed torna o dólar “forte” – isto é, mais caro – em relação a outras moedas.

    O que levou o Conselho de Estado da China a incentivar a expansão do uso do yuan para transações internacionais. A China vem firmando acordos comerciais não relacionados ao dólar no mundo inteiro, a exemplo do Brasil e Argentina, países do sudeste asiático, Ásia Central, Oriente Médio e nações africanas. E o yuan ultrapassou o dólar como a moeda mais negociada da Rússia desde que Moscou foi cortada das finanças globais após a invasão da Ucrânia no ano passado.

    A principal commodity global, a energia, isto é, petróleo e gás, praticamente só agora começa a ser negociada em outra moeda que não o dólar.

    A tendência à desdolarização é “imparável”, como observou o chanceler russo Sergei Lavrov. O que nos próximos meses e anos só fará se acentuar. Embora o ponto de partida – o que reflete o mundo unipolar sob o tacão de Washington – seja que, conforme o sistema pagamentos internacional SWIFT, a participação do yuan nas transações em moeda global para financiamento comercial foi de 4,5% em março, em comparação com 83,7% do dólar.

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *