O dia 25 de abril é conhecido como o “Dia da Libertação da Itália”, uma das datas mais importantes na história do país.
Em 25 de abril de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças nazistas foram finalmente derrotadas pelas forças Aliadas e as tropas italianas que se opuseram a Mussolini. Os guerrilheiros mobilizados pelo Partido Comunista Italiano e outras forças democáticas foram uma destacada força do combate antifascista.
Esse dia é considerado uma celebração da resistência italiana contra o fascismo e a opressão nazista. A Itália era governada por Mussolini desde 1922 e, em 1943, ele foi destituído do poder, preso e morto. No entanto, a Itália permaneceu em guerra contra as forças nazistas, que ocuparam o norte do país.
A resistência italiana lutou contra a ocupação nazista e apoiou as Forças Aliadas na libertação do país. Em 25 de abril de 1945, os Aliados entraram em Milão e outras cidades importantes, e a resistência italiana assumiu o controle de várias outras áreas.
O Dia da Libertação da Itália é uma ocasião para os italianos lembrarem o heroísmo daqueles que lutaram pela liberdade do país e celebrarem a unidade e a democracia. É um feriado nacional na Itália, marcado por desfiles, eventos públicos e homenagens aos mártires da resistência.
Vale recordar as palavras do então secretário-geral do Partido Comunista Italiano, Palmiro Togliatti, no 5º congresso deste partid,o realizado em 29 de dezembro de 1945, oito meses depois da vitória: “Camaradas, se olharmos para o caminho que percorremos nos últimos anos, podemos concluir que cumprimos com honra a tarefa que nos propusemos, que era servir à causa da classe trabalhadora, do povo e da nação italiana; cumprimos a tarefa de lutar pela destruição do fascismo, pela restauração das liberdades democráticas, pela renovação da Itália. […] Nesta luta – continua o secretário-geral – não estivemos sozinhos, nem reivindicamos nenhum mérito exclusivo. Tivemos ao nosso lado operários, entre eles operários socialistas, operários e intelectuais do Partido da Ação, do Partido Democrata Cristão e de outras correntes democráticas e liberais a quem enviamos as saudações fraternas dos combatentes. Na luta pela libertação do nosso país, criou-se entre o nosso partido e estas outras tendências democráticas uma unidade de propósitos e de ação que foi uma das principais causas da nossa vitória. Esta unidade não deve ser quebrada hoje, pelo contrário, deve durar e se consolidar, deve se tornar um dos alicerces da nova Itália que queremos construir juntos”.