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Lula: se o Carrefour quiser praticar racismo “no seu país, que faça, mas aqui não vamos admitir”

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na reunião ministerial desta segunda-feira (10), demonstrou grande indignação com o grupo francês Carrefour, uma das maiores varejistas do mundo que possui várias lojas no Brasil.

    De improviso e se dirigindo ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o presidente protestou e pediu providências contra a abordagem de um determinado fiscal do Carrefour que levou uma professora negra a ficar seminua para provar que não iria furtar alguma mercadoria do estabelecimento.

    Ela teve que ficar só de calcinha e sutiã para provar que não ia roubar. É a segunda vez que o Carrefour faz esse tipo de coisa. A gente precisa dizer para a direção do Carrefour que, se eles quiserem fazer isso no seu país de origem que eles façam, mas nesse país aqui a gente não vai admitir o racismo”, denunciou Lula.

    O fato aconteceu em Curitiba (PR) na última sexta-feira (7), no supermercado Atacadão, uma marca da rede Carrefour no Brasil. Em protesto, Isabel Oliveira, que também é atriz, ficou seminua dentro do supermercado após ser acompanhada pela segurança do local, que aparentemente suspeitava que ela tentaria cometer algum furto.

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