Nesta sexta-feira (24), a Assembleia de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) – conhecido como Banco do BRICS – elegeu, por unanimidade, a ex-presidente da República do Brasil como sua nova chefe.
O conselho de governadores é formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai). As autoridades se reuniram por videoconferência para votação.
Em um comunicado divulgado após a reunião, a instuição financeira confirmou a eleição de Dilma e apresentou em linhas gerais o que seu cargo compreende.
“O presidente do NDB é o chefe da equipe operacional do banco, conduzindo, sob a direção dos diretores, os negócios ordinários do NDB.”
O banco também relembrou o cargo da presidência da República ocupado por Dilma, afirmando que a economista “promoveu internacionalmente o respeito à soberania de todas as nações e a defesa do multilateralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz”.
O texto também acrescenta que “sob seu governo, o Brasil esteve presente em todos os fóruns internacionais de proteção do clima e do meio ambiente, culminando com participação decisiva na consecução do Acordo de Paris“.
A articulação para que Dilma ocupasse o cargo começou no princípio de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizaram sua satisfação em ver a ex-presidente à frente do banco.