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Parceiro? EUA falam sobre sanções após Brasil não ‘obedecer’ à doutrina americana contra Irã no RJ

    o de sanções contra as entidades brasileiras por “não atenderem aos desejos das autoridades americanas”.

    Ao ser questionado se os EUA retomariam a doutrina Monroe e o discurso de que a “América para os Americanos”, Price afirmou que “os países vão tomar suas próprias decisões” e que “a doutrina Monroe é um legado histórico” e, portanto, não está sendo exercida pelo país.

    Com relação ao Brasil, Price afirmou que o país “é um sócio democrático próximo dos EUA”, e que tentarão trabalhar com as autoridades brasileiras para “enviar a mensagem correta ao Irã” e outras nações que representam uma “ameaça” e um “desafio” aos interesses coletivos em todo o mundo.

    “Temos a impressão de que nenhuma democracia neste hemisfério [ocidental] quereria este tipo de atividades iranianas, estes navios de guerra atracando em seus portos”, indicou Price.

    Posteriormente, ao ser questionado sobre as sanções contra as entidades brasileiras que permitiram a entrada dos navios iranianos, o norte-americano se limitou a fornecer detalhes, afirmando apenas que “este tipo de ações” não está previsto, pois o país é um parceiro dos EUA.

    Price destacou que os EUA sempre “cumprem a lei” ao ser indagado se o recebimento de embarcações de guerra iranianas pode acarretar penalidades às administrações portuárias.

    “O fato é que um país como o Irã representa uma ameaça coletiva para os EUA e para nossos parceiros neste hemisfério”, voltou a enfatizar Price.

    Navios de guerra do Irã chegaram às águas brasileiras em 26 de fevereiro e têm causado polêmica internacional, tanto antes quanto depois de sua atracagem no Rio de Janeiro. Entretanto, com o governo brasileiro o clima é diplomático e amistoso.

    Desde o anúncio da vinda dos navios, em janeiro, o assunto vem causando polêmica com países estrangeiros como os Estados Unidos e Israel.

    Além do Senado norte-americano e da embaixadora dos EUA em Brasília terem criticado a liberação brasileira para atracagem das embarcações, no dia 2 de março Tel Aviv se pronunciou e disse que “nunca é tarde para o Brasil mandar os navios embora”.

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