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Produção e emprego na indústria iniciam ano em queda sob efeitos dos juros altos

    Dados apontam uma queda maior entre pequenas e médias empresas, aponta Sondagem Industrial da CNI

    A atividade industrial brasileira recuou em janeiro de 2023, com queda da produção e do emprego, refletindo a desaceleração econômica – iniciada no segundo trimestre de 2022, além dos juros altos que seguem sufocando os setores produtivos do país.

    Em 2022, a produção industrial brasileira encerrou o ano no vermelho, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): uma queda de -0,7% em relação ao ano anterior.

    Dados da pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados nesta quinta-feira (16), mostram que a produção industrial caiu na passagem de dezembro de 2022 a janeiro de 2023, para 46,1 pontos, ficando abaixo da linha divisória de 50 pontos. Quando se supera os 50 pontos, indica-se crescimento da produção. O índice varia de 0 a 100, quanto mais distante da linha de corte, em direção ao zero, maior e mais disseminado é o recuo.

    Para pequenas empresas, esse indicador é de 40,7 pontos, das médias, 45,5 pontos, e das grandes, 49 pontos. Foram consultadas 1.646 empresas entre 1º e 9 de fevereiro de 2023.

    O emprego industrial também registrou queda no período. O índice de evolução do número de empregados ficou em 47,8 pontos, o que corresponde a uma diminuição de 0,9 ponto na passagem de dezembro para janeiro. “O resultado está abaixo da linha divisória dos 50 pontos desde outubro de 2022, indicando que a percepção de queda do emprego industrial que marcou o último trimestre de 2022 se manteve no início de 2023”, observou a CNI, no documento de divulgação da pesquisa.

    Em janeiro de 2023, ainda, o nível da utilização da capacidade UCI instalada ficou em 67%, mantendo-se estável na comparação com dezembro de 2022. A UCI calcula a diferença entre o volume efetivamente produzido e aquele que poderia ser produzido se houvesse plena utilização da capacidade instalada, corresponde à capacidade ociosa. A utilização da capacidade da indústria brasileira havia recuado em dezembro de 2022, após sete meses consecutivos em patamar igual ou superior a 70%.  O índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 42,5 pontos em janeiro, o que equivale a um pequeno avanço de 0,3 ponto, em relação ao mês anterior.

    Já os estoques encontram-se acima do planejado. No mês passado, o índice do nível de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 51,6 pontos. Desde julho de 2022, os resultados desse índice se encontram acima dos 50 pontos, indicando a persistência dos estoques acima do planejado.

    Sob o peso dos juros altos, a intenção de investimento do setor apresentou uma pequena variação de crescimento de 0,3 ponto, alcançando 54,0 pontos, em fevereiro de 2023. “A intenção de investimento tem registrado trajetória de lenta recuperação desde a queda de 5,5 pontos acumulados em outubro e novembro de 2022 (de 59 pontos para 53,8 pontos). Entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, o índice recuperou 0,5 ponto”, destacou a CNI.

    No entanto, os empresários industriais apresentam otimismo para os próximos meses. Segundo a entidade, o otimismo “está mais disseminado entre os empresários, considerando que todos os indicadores para as expectativas avançaram em fevereiro. Com isso, espera-se ampliação da compra de matérias-primas, do número de empregados, da demanda e da quantidade exportada”.

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