Gleise da a linha! Ao enquadra o Quaqua, a presidente Nacional do PT nos mostra a linha politica a ser seguida, não dar espaço ao bolsonarismo
Levou um tremendo sabão da presidenta do partido, ato contínuo revidou os que o contestaram, como Gleisi Hoffmann, chamando a todos de “jumentos”
O trocadilho do titulo é um “carinho” para o vice-presidente Nacional do PT, Washington Quaquá, que se deu ao desfrute de ser fotografado sorridente ao lado do ex-ministro da Saúde, o ministério da morte de centenas de milhares de brasileiros, e ainda justificou, alegando que estabelecia pontes: “Resolvi postar a foto mesmo sabendo que intolerantes da direita e da esquerda vão criticar!”.
Dito e feito. Levou um tremendo sabão da presidenta do partido, ato contínuo revidou os que o contestaram, como Gleisi Hoffmann, chamando a todos de “jumentos” e, como consequência de tanta “quaquázice”, já circula um abaixo-assinado de petistas, pedindo ao Diretório Nacional do PT que seja formada Comissão de Ética para expulsar o dirigente nacional e deputado federal Washington Quaquá.
No pleito ao Diretório, os missivistas alegam que, ao postar em suas redes sociais a foto, no último dia 14 de fevereiro, confraternizando carinhosamente com o deputado Eduardo Pazuello, o dirigente “ofendeu o coração ético/ideológico/político do nosso Partido, uma indignidade inaceitável.”
Eles lembram que “Pazuello foi o ministro da Saúde de Bolsonaro que dificultou a aquisição de vacinas e o processo de imunização da população brasileira; que comprou e estimulou o uso de cloroquina; que atrasou o envio de oxigênio para Amazonas. Ele é, ao lado de Bolsonaro, um dos principais responsáveis pelas mortes de milhares de brasileiros pela Covid 19.”
Fazendo referência a Lula. que “pediu cadeia para Pazuello por tudo que o militar bolsonarista fez contra a vida dos brasileiros na pandemia”, e lembrando que o mesmo, como ministro da Saúde, “é responsável direto pela situação dos Yanomamis”, o manifesto enfatiza que se trata de “um general da reserva defensor da ditadura civil-militar, das torturas e mortes do regime autoritário instalado no Brasil entre 1964 e 1985.”
O documento diz mais: “Anistiar bolsonaristas convictos não é criar pontes, é perder qualquer noção de luta de classes, de identidade ideológica e política. É desprezar a história do PT, os lutadores e lutadoras de ontem e hoje.”
Pedindo a abertura de comissão de ética para a expulsão do dirigente e deputado, o abaixo-assinado é aberto por Fátima Lima – Coordenadora do Setorial de Educação PT-RJ; Guilherme Estrella – militante do PT-Nova Friburgo; Olavo Brandão Carneiro – Secretário de Formação Política do PT-RJ.
Em seu último parágrafo, são convocadas novas adesões: “Assine Você também https://forms.gle/vnou7zKALaCAMSdZ9”