Pular para o conteúdo

MOVIMENTO EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

MOVIMENTO EM DEFESA
DA SOBERANIA NACIONAL

NOVO LOGO 2

FAÇA PARTE DA NOSSA LUTA EM SEU ESTADO. TORNE-SE MEMBRO E PARTICIPE.

FAÇA PARTE DA NOSSA LUTA EM SEU ESTADO. TORNE-SE MEMBRO E PARTICIPE.

Retorno do BNDES será pautado por critérios técnicos. Veja comentário do MDSN no final da matéria.

    “Em cada caso será analisada a viabilidade técnica e econômica da obra, as garantias oferecidas, as questões legais”, garante o governo

    BUENOS AIRES (Reuters) – Em sua primeira viagem internacional no terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pôs em evidência, mais uma vez, o papel que pretende dar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas, mesmo a

    nda com indefinições de como será a atuação, membros do governo enfatizam que dificilmente o banco vai voltar a investir indiscriminadamente em projetos no exterior.

    “O que se deixou de ter é preconceito contra financiamento. Isso não significa financiar tudo e qualquer coisa”, disse à Reuters uma fonte que trata diretamente do papel do BNDES. “Nenhuma decisão política vai fazer sucumbir a viabilidade técnica.”

    Segundo a fonte, não haverá um modelo único para a atuação externa do banco e a prioridade será dada ao financiamento do fornecimento de insumos para obras por parte de empresas brasileiras, dando preferência a projetos que possam beneficiar direta ou indiretamente o Brasil. Os pedidos serão tratados caso a caso.

    As discussões sobre o papel do BNDES voltaram à tona depois do pedido do governo argentino para que o banco financie a parte final do gasoduto do campo de Vaca Muerta, que levaria o gás da província de Buenos Aires até a fronteira com o Rio Grande do Sul. A obra é de interesse do governo brasileiro, já que o gás argentino custaria, de acordo com a fonte, três vezes menos que o gás boliviano, e também da Argentina, que quer poder vender ao Brasil um excesso de produção.

    Em sua fala na segunda-feira, ao ser perguntado sobre essa possibilidade, Lula afirmou que o BNDES irá sim voltar a financiar obras na América Latina, dentro das possibilidades financeiras do Brasil.

    “O BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e vai voltar a financiar projetos de engenharia para ajudar empresas brasileiras no exterior e para ajudar os países vizinhos, que possam crescer e vender o resultado desse enriquecimento para países como o Brasil. O Brasil parou de compartilhar a possibilidade de crescimento com outros países”, disse.

    A fala do presidente acendeu o alerta naqueles que temem uma volta a políticas polêmicas dos governos anteriores do PT, em que o banco fazia empréstimos a países que contratassem empresas brasileiras e comprassem insumos brasileiros para obras de infraestrutura.

    Na maior parte dos casos, os empréstimos foram pagos, mas houve calotes. E as condições de alguns desses financiamentos, com subsídio, foram questionados, sem falar nos envolvidos em suspeita ou investigação de corrupção no exterior.

    “As taxas futuras de juros fecharam em alta. O movimento se deu, principalmente, devido às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o papel do BNDES em governos passados como indutor do desenvolvimento nacional”, anotou a XP em seu relatório diário a clientes desta terça-feira, em referência aos movimentos do mercado na véspera.

    O governo agora quer afastar esses questionamentos e, também, minimizar riscos.

    “É um compromisso (o financiamento para a região). Agora, a maneira que isso vai ser formatado, vai ser pensado, fica a cargo das equipes. Lula deu um sinal claro que ele quer ter esse compromisso, mas também não é uma coisa em aberto. Existe um compromisso, mas existe a necessidade de um desenho caso a caso”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

    No caso de Vaca Muerta, o próprio ministro da Economia argentino, Sérgio Massa, disse que a ideia é que o Brasil ofereça financiamento para empresas brasileiras fabricantes de dutos de forma que elas possam fornecer os equipamentos para a obra com valores competitivos.

    “Cada duto que o Brasil não vende financiado, aparecem fornecedores de outros lugares do mundo para ocupar esse espaço”, ressaltou Massa.

    Também questionado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a visão do governo é de que há casos e casos.

    “Nesse caso (de Vaca Muerta), o fornecimento de gás faz toda a diferença. É completamente diferente de financiar obra em outro país, financiar uma estrada em país da África, financiar um porto em país da América Central e financiar uma obra que vai fornecer gás para o Brasil no lugar da Bolívia. É completamente diferente”, disse Haddad.

    Comentário MDSN 1 :

    erencia no BNDES vai continuar?

    Financiar um duto de gás argentino para ser usado pelas termoelétricas de Jorge Pedro Leman e sua quadrilha lucrarem mais com a ELETROBRÁS que eles roubaram aos Brasileiros dificilmente irá reduzir as emissões de gases de efeito estufa a zero na matriz eletrica, como comprometeu-se o governo Lula.

    Em vez disso, por que não fixar juros de 10% ao invés de absurdos de 20%, para obras de pequenas hidrelétricas, solares, e eolicas, quase sem nenhum impacto ambiental e zero emissoes?

    Onde está a analise energética e ambiental do BNDES no nosso governo?

    Não se fala mais nisso porque o genocida destruiu o crescimento e o crédito para o setor energético?

    Vão continuar vigorando os mesmos militares, os mesmos civis e os mesmos juros e critérios de Temer e Bolsonaro no maior banco publico da América do Sul?

    É isso?

    “Apoio à energia renovável é só para solar de pqueno porte toda importada da China?”

    É isso?

    A quadrilha da privatização da ELETROBRAS continuará inteiramente no poder, teinando no segundo escalão dos setores elétrico, ambiental e financeiro??

    Sem energia barata e respeito aos compromissos ambientais do Brasil não haverá reindustrialização nenhuma que aguente a alta dos juros americanos.

    Isso já aconteceu antes e não deu certo.

    Só uma nova moeda de trocas internacionais não resolverá o enfrentamento da questão dos juros altos no financiamento dos setores base da economia.

    Os EUA estão em guerra hibrida financeira e concorrencial contra paises cujos dirigentes ainda pensam que “são seus aliados” como o Brasil, a Argentina, a Alemanha e toda a Europa Ocidental.

    Sem juros acessíveis não existe possibilidade de crescimento do setor elétrico de fontes renováveis

    Juro alto para energia é uma forma de apenas viabilizar termoelétricas fosseis, pois o preço de venda da energia dela podem ser até 8 vezes mais caro que as hidrelétricas que assim mesmo sempre ganharão os leiloes da ANEEL graças às Notas Técnicas EPE DEE O99/08 e EPE DEE 102/08 que “erraram” nas premissas de cálculo da efetiva garantia fisica das hidrelétricas brasileiras, superestimando-as para produzir apagões propositadamente para aumentar nossa dependência das termoelétricas privadas.

    Essas NT foram inspiradas por conhecido lobista do mercado financeiro no setor elétrico.

    As fontes renováveis não estão em qualquer lugar mas em pontos quase preciosos, onde estão quedas, vazões, ventos, biomassa e irradiação solar expressivas no território brasileiro.

    E por isso precisam juros pelo menos adequados à sua prioridade.

    Estes potenciais devem ser desenvolvidos muito antes e com juros muito menores do que obras para trazer mais gás de efeito estufa, inclusive pelo terrivel processo “fracking” de empresas americanas que se apossaram das estatais e campos petróleo e gás argentinos, durante a privatização de Carlos Menem.

    Que passaram por cima dos direitos de indígenas como os Mapuches, que são um tipo de “Yanomamis Chilenos e Argentinos” expulsos, sabotados em saude e educação, reprimidos, presos torturados e mortos pelos exércitos e policiais dos dois países Chile e Argentina.

    Muito Cuidado Querido Lula, com os abraços dos afogados no mar de poluição do petróleo, do gás e do fracking argentino.

    Veja o video “La Guerra del FRACKING” do ex senador e documentarista Pino Solana 👆🏻.

    Juros baixos e tributos isonomicos para todas as fontes renováveis. Ou não se fale mais em incentivar as renováveis, pois depois das 6 da tarde, as solares precisam desesperadamente de termoelétricas fosseis.

    Atenção ao Programa Prioritário de Hidrelétricas Ambientalmente Sustentaveis que protocolamos no Gabinete de Transição e ninguém deu nenhuma atenção, pois a ordem parece ser mais Termelétricas e mais poluição com combustíveis fosseis importados, caros e poluentes.👆🏻

    Quebrando o compromisso ambiental, enchendo nosso ar e nossa agua latino americanos de gases de efeito estufa, passando por cima dos povos originarios de outros paises, mantendo a energia cara, você estaria fazendo quase tudo o que pode reduzir o apoio interno e externo ao seu governo, ao nosso governo.

    Quem avisa amigo é.
    Quem não avisa é bajulador, apenas quer cargo ou quer coisa ainda pior.

    Compas! Hora de mais uma vez ajudar o Lula a não cair em outra armadilha como a que ele não caiu com o ICMS em primeiro de janeiro, mesmo no calor da tentativa de golpe que já estava orquestrada e seria muito pior com a gasolina a 7,50 ( já haviam pensado nisso: golpe com gasolina a 7,50 desde o primeiro dia do governo Lula?)

    Comentário MDSN 2:

    Querido Lula: O Genocida quis trazer novamente o FRACKING para o Brasil para substituir o processo PETROSIX da Petrobras.

    Veja o absurdo que é esse processo e o que ele fez na Argentina, pelas mãos de Menem e infelizmente, de Cristina. Que como qualquer mortal, não acerta sempre.

    Não é possivel comprar gás de FRACKING e dizer que se trata de algo ambientalmente correto.

    Pelo menos não depois de ver esse documentário do querido Pino Solana, que até o Papa Francisco recebeu e apoiou.

    Mais detalhes com as ONGs ambientais que Marina com certeza conhece e tem contato devido a luta das mesmas contra o FRACKING, proibido em centenas de municípios e varios estados do Brasil, como o Paraná.

    A companheira Gleisi com certeza conhece detalhes dessa luta durante o fim do Governo Dilma e inicio do desgoverno Temer.