Engº Celso Soares
Igual ao seu chefe, Bolsonaro, o vice Mourão mentiu em cadeia nacional de TV, nos estertores de um desgoverno, e o fez, descaradamente. O Brasil está quebrado, a fome e a miséria tomaram conta de nosso povo, nossas empresas e industrias quebradas, as que resistiram encontram-se muitas em situação pré-falimentar. O que Mourão chama de privatização, na realidade foi a entrega de patrimônio público na bacia das almas, além do genocídio durante a pandemia praticado por Bolsonaro ao negar a vacina e a pandemia, dizendo ser uma gripezinha, com a conivência de todos do seu nefasto governo incluindo seu vice presidente. Enfim, no último ato de um governo corrupto, entreguista e genocida, a fala do Sr. Mourão, confirma exatamente o que o mundo acha do governo que finda, um presidente nazifascista, covarde, corrupto, fugindo do país e um vice, mentindo ao país. Pior, concedeu isenções de 5,8 bilhões a quem não precisa de isenções, exaurindo ainda mais os cofres públicos, mas seguramente, com benesses a muitos! Corrupção não se combate com armas, com golpes e ditaduras, estas, alavancam a corrupção em progressão geométrica sabemos disso, por experiência própria. Corrupção se combate com Educação, Saúde, Cultura, publicas, gratuitas e de qualidade. O Exército de Caxias, o mesmo que é parte intrínseca de nossa gloriosa história, da formação territorial de nossa Pátria, haverá de se reerguer e sair rapidamente da armadilha que alguns maus militares e civis antipatrióticos e oportunistas tentaram colocá-lo, com mentiras, com benesses pecuniárias e com o povo desempregado, passando fome e com isso não conseguem enxergar que o inimigo não são os comunistas, nunca foram, mas sim os imperialistas, os fazedores de guerra que pilham, humilham nações e escravizam seus povos e isso atingiu e ainda atinge muitos incautos também fora das fileiras militares. O regime político de uma Nação, é escolhido livremente por seu povo e não por uma casta que se diz sábia e/ou por alienígenas que há pelo menos um século fala em “perigo comunista” e exporta essa falácia a países dependentes e em desenvolvimento, com o único intuito de subjuga-los. Mundo liberal Sr. Mourão, há muito tempo significa arrocho a países e seu povo, miséria, e fome. A sociedade liberal, só foi progressista, na Revolução Burguesa. Hoje, é reacionária, escravagista e antinacional e ser antinacional, não é o caso de nosso Exército, por sua própria história, apesar de uns poucos que dele fazem parte. Uma conversa surrada que deveria envergonhar quem dela lança mão, para encobrir suas falcatruas contra o povo, assaltando descaradamente os cofres públicos. Precisamos de FFAA com alto desenvolvimento tecnológico na inteligência, na contra espionagens via tecnologia como a que ainda há pouco tivemos feita pelos norte-americanos, capaz de enfrentar a guerra cibernética, guerra essa, capaz de destruir nações sem um único tiro, precisamos de um Exército com equipamentos de última geração, de um Exército que ajude a desenvolver uma indústria que alavanque o setor de defesa do país, alavancando os demais setores industriais de ponta, fundamentais ao nosso desenvolvimento. Não podemos regredir ao passado, um país pobre, agrário, exportador de matérias primas, pois já provamos que somos capazes de muito mais. Que 2023 seja um ano de reconstrução da unidade do povo, pois foi com ela, que construímos esta grande Pátria chamada Brasil, reconstruir e consolidar ainda mais nossas instituições republicanas e que nossa Pátria volte a sorrir, com emprego, desenvolvimento, saúde, educação e cultura, que rompa definitivamente com a dependência e conquiste sua soberania. Viva o Brasil! Viva o povo
Brasileiro. Pátria Livre! Venceremos!
Leia na íntegra da fala de Mourão:
“Brasileiras e brasileiros, boa noite.
No momento que concluímos mais um ano pleno de atividades e de intensos engajamentos de toda ordem, na condição de presidente da república em exercício, julgo relevante trazer uma palavra de esperança, de estilo e de apreço ao povo brasileiro, especialmente na ocasião em que nosso governo concluiu o período constitucional de Gestão Pública do país iniciado em 1º de Janeiro de 2019. Vislumbro que os acontecimentos políticos, econômicos e sociais, que tem marcado a presente quadra da nossa história, seguirão impactando a vida da gente brasileira nos próximos anos, tornando a caminhada ainda mais desafiadora, visto que o mundo ainda se ressente da pandemia da covid-19, e a economia mundial sofre as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O governo que agora termina, ao longo de quatro anos fez entregas significativas na economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, na liberalização da economia, promovendo também, uma eficaz e silenciosa reforma administrativa, não re-completando vagas disponibilizadas por aposentadoria, além da renovação de nosso modelo previdenciário, também potencializando o agronegócio em vários campos do conhecimento humano.
Juntos, trabalhamos duramente contra a pandemia, auxiliando os mais necessitados, apoiando as empresas na manutenção do salário dos empregados e desonerando suas folhas de pagamento. Apoiamos os governos estaduais e municipais com recursos médicos e medicamentos, independentemente da posição política ou ideológica dos chefes do executivo, permitindo que seus governos os direcionassem para as áreas onde aquela administração achasse conveniente. Trabalhamos e entregaremos ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas, projetando o Brasil como uma das economias mais prósperas e com resultados mais significativos pós-pandemia do conserto das nações.
Tais iniciativas permitiram pleitear o ingresso do país na organização para cooperação e desenvolvimento econômico, a OCDE, o que possibilitará a melhoria ao acesso a mercados e a novas parcerias. Cabe destacar que a OCDE tem como princípios básicos a democracia e o livre-mercado.
Nem todas as empreitadas obtiveram o sucesso que almejamos. Na área ambiental, por exemplo, tivemos percalços. Embora nesse último ano tenhamos alcançado uma redução importante no desmatamento da Amazônia. Contudo, a região ainda necessita de muito trabalho e de cuidados específicos, engajando as elites e as comunidades locais cortejadas permanentemente pela sanha predatória oriunda dos tempos coloniais.
Dirijo-me agora aos apoiadores de nosso governo e aqueles que credibilizaram o nosso trabalho por meio do voto consignado as nossas propostas, sobretudo nas últimas eleições. Muito obrigado por seu voto. Desejo incitá-los a lutar pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal, forte, autônoma e pragmática e que nos últimos tempos foi tão vilipendiada e sabotada por representantes dos Três Poderes da República, pouco identificados, com o desafio da promoção do bem comum.
A falta de confiança de parcela significativa da sociedade nas principais instituições públicas decorre da abstenção intencional destes entes no fiel cumprimento dos imperativos constitucionais, gerando a equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso.
Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social, e de forma irresponsável deixaram que as forças armadas de todos os brasileiros pagassem a conta. Para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe. A alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada.
Aos eleitos cumpre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar seus esforços para que à luz de suas propostas o país tenha assegurado uma democracia urgente e plural em um ambiente seguro e socialmente justo. Aos que farão oposição ao governo que entra, cumprirá a missão de opor-se a desmandos, desvios de conduta, e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural duramente conquistado por todos os cidadãos. Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros.
Destaco que a partir do dia primeiro de Janeiro de 2023, mudaremos de governo, mas não de regime. Manteremos nosso caráter democrático com poderes equilibrados e harmônicos. Alternância política pelo sufrágio universal, pessoal, intransferível, secreto, buscando sempre maior transparência e confiabilidade. Tranquilizemo-nos, retornaremos a normalidade da vida, aos nossos afazeres e ao conserto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno sem, contudo, promover oposição ao Brasil. Estaremos atentos.
Na condição de presidente da república em exercício finalizo estas palavras apresentando-lhes os meus melhores votos de um ano de 2023 pleno de saúde, felicidades e muitas realizações. Que o nosso amado Brasil continue sua caminhada na direção de seu destino manifesto, tornar-se a mais próspera e bem sucedida democracia liberal ao sul do Equador. Feliz ano novo, êxito pessoal e prosperidade para cada um de nós que formamos essa grande nação. Muito obrigado e boa noite”.