(da Redação)
Generais, Coronéis, Capitães, Tenentes e Sargentos oriundos majoritariamente do seio da população, das periferias, dos assentamentos da reforma agrária, das favelas, dos filhos da agricultura familiar, dos conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida. Usando recursos públicos para se necessário para custear os estudos dessa enorme população que hoje não pode passar e muito poucos, do posto de cabo ou sargento.
Cotas para negros, pardos, indígenas e mulheres nas escolas e academias militares. Formados numa nova Doutrina de Defesa Nacional, com um novo currículo educacional aberto para o conhecimento da sociedade civil, voltado para o respeito à SOBERANIA DO POVO SOBRE O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO e a completa independência de outros países.
É preciso acabar com a aplicação da Doutrina do “War College”, implementada até os dias de hoje na Escola Superior de Guerra, desde o começo dos anos 50, que levou ao golpe e suicídio de Getúlio em 54. E mais, à tentativa de impedir a posse de JK em 55, (que foi garantida pelo Marechal Henrique Lott), à revolta de Aragarças em 59, à tentativa de impedir a posse de Jango em 61 e aos Golpes de 64, de 2016 e de 2018. Este último quando o general Villas Boas, intimidou o STF para impedir que Lula fosse solto e ganhasse a presidência e tomasse posse, quatro anos antes de ontem.
Isso é impossível? Ou é uma simples escolha do Presidente da República, a ser cumprida pelo Ministério da Defesa e pelos comandantes militares, perfeitamente legal e prevista pelos regulamentos militares?
A sociedade precisa perder o medo de discutir essas e outras questões relacionadas à POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL pois essa é sempre a desculpa para não podermos avançar mais na DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL.
O medo aos militares é sempre usado dentro da esquerda como “bicho papão”, pelo social-neoliberalismo para, por exemplo hoje, combater a reestatização e o aprofundamento do combate às desigualdades, à miséria e à fome , à concentração da propriedade rural e á desindustrialização.
Por isso eles nada falam de algo normal como fazer cumprir a legislação que instituiu a nova Doutrina de Defesa decretada por Lula em 2007 e 2008 e transformada em Lei pelo Congresso em 2012 pela presidenta Dilma Roussef.
É assim, isolando os militares da sociedade, atribuindo-lhes defeitos genéticos, atávicos e inatos, que o social-neoliberalismo fantasiado de “esquerda” tem conseguido que os militares continuem a ser usados como desculpa e obstáculo para impedir tudo que nossa sociedade, poderia fazer para avançar na independência do mercado financeiro, verdadeiro inspirador e controlador dos social-neoliberais.
