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MOVIMENTO EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

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DA SOBERANIA NACIONAL

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FAÇA PARTE DA NOSSA LUTA EM SEU ESTADO. TORNE-SE MEMBRO E PARTICIPE.

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O Sistema Elétrico em Perigo. Roberto Pereira D’Araújo


    Depois de um racionamento que nos obrigou a economizar 25% da eletricidade em 2001, depois de elevações tarifárias inimagináveis para um país com tantos recursos naturais, depois de uma “escassez” hídrica com pouca diferença do histórico “período crítico”, depois do ineditismo de imposição de empréstimos para pagar kWh, depois da privatização da Eletrobras por um valor muito inferior ao que ela vale, agora assistimos a terroristas que derrubam torres de transmissão tentando causar um aniquilamento do suprimento de energia.
    O relatório IPDO do ONS (Operador Nacional do Sistema) informa que:

    Vejam a “coincidência” temporal dos eventos: Um no Paraná e outro em Roraima. Diferença de menos de 30 minutos e sem ocorrências climáticas que poderiam causar desligamentos. Um afeta a transmissão da usina de Itaipu e o outro as usinas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira. Potência total dessas usinas: 21.318 MW, aproximadamente 20% da potência hidroelétrica brasileira. Não há como não ficar extremamente apreensivo, pois o sistema de transmissão brasileiro tem dimensões quase continentais.
    Por que não tivemos consequências significativas além do custo de reposição das torres?

    1. Porque o sistema brasileiro é interconectado nacionalmente aproveitando as diferenças climáticas da hidrologia. Toda essa arquitetura foi imaginada e coordenada pela Eletrobras, a empresa que acabamos de vender por 1/10 do seu valor.
    2. Porque estamos consumindo energia bem abaixo do que seria a tendência histórica brasileira. É fácil perceber que, de 2002 até 2015, crescíamos a uma taxa média de 4% ao ano. De 2016 até 2022, crescemos apenas 1,1% a cada ano. Ver gráfico em MW médios.
      3.Porque a hidrologia do sistema sudeste tem estado razoável sem nenhum recorde. Ver Gráfico em MW médios.

    Por todas essas razões, hoje, o sistema de Furnas verte as afluências do Rio Grande. Provavelmente, se estivéssemos consumindo em 2022 no entorno de 80 GW médios ao invés dos atuais 70 GW médios, que corresponde a nossa tendência anterior, não assistiríamos esta “sobra” de hidrologia.

    Comentário do Diretor Presidente do Movimento em Defesa da Soberania Nacional, Ivo Augusto de Abreu Pugnaloni ao artigo do engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia, Roberto Pereira D’Araujo, alertando para os perigos que correm os 215 milhões de consumidores de energia do Brasil.

    Os governadores dos estados onde as torres de energia de Itaipu, Jirau e Santo Antônio foram atacadas, como no caso de Ibaneiz em Brasília, são “bolsonaristas raiz” . E como ele, que já está sendo investigado, não fizeram absolutamente nada para encontrar os proprietários dos tratores usados para atacar essas torres de linhas de transmissão.
    Isso porque, provavelmente sabem que podem ser seus eleitores, aliados e quem sabe até parentes e amigos de longa data, como os terroristas que se abrigaram dentro e fora dos quartéis em todo o Brasil.
    Isso já sabemos, todos nós, menos as autoridades de segurança e de justiça destes estados e do governo federal.
    As perguntas que temos que nos fazer são várias, começando por quantos dias, meses ou anos levará para nossas autoridades compreenderem que, sem o sistema elétrico, as torres de celular, as famosas Estação Radio Base, não funcionarão mais.
    E assim será muito mais fácil e rápido os terroristas e seus chefes darem o famoso golpe anunciado em prosa e verso, que segundo Dino, foi evitado com uma chamada de celular?
    Quantos dias, meses ou anos, levará para o Brasil inteiro entender que não se brinca com energia elétrica e petróleo? E que não se dá ministérios destas áreas em troca de simples barganhas eleitorais?
    Quantas mortes por acidentes de trânsito, acidentes com elevadores, em fábricas e linhas de distribuição nas cidades, vão ser necessárias?
    Quando os engenheiros que trabalharam na construção e planejamento destes sistemas elétricos fantásticos e eficientes serão ouvidos, ao contrário do que fez FHC quando projetou seu apagão particular em 2001 para justificar a privatização deste “elefante branco que é o setor elétrico brasileiro”?
    Quando vai acabar o preconceito nos governos, de todos eles, de esquerda, centro e direita, contra os engenheiros eletricistas que trabalham na área e tem alertado, advertido, avisado inutilmente quanto às perigosas consequências da falta de investimentos e agora da falta de segurança para as linhas de transmissão e subestações do sistema?
    Quando será que o Ministro da Justiça irá cobrar de Tarciso, Ratinho e do Coronel Marcos José Rocha dos Santos o que estes governadores e seus secretários de segurança já fizeram, quais pistas, quais suspeitos, quantos homens trabalham hoje para encontrar quem está atacando há mais de dois meses, impunemente, o sistema elétrico interligado do Brasil, visando promover não um simples apagão, mas puro terror político?

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